segunda-feira, 12 de maio de 2014

 A luz  da intimidade
 Deste-me a mão
 Despiste-me
Fiquei nua
Sem roupa
Nenhuma
E na minha
Singela fragilidade e inocência
Despida de tudo menos dos sentidos
Deitaste -me na tua cama
Apagamos ao mesmo tempo a luz
Com a minha voz baixinha
Li-te um poema do amor
E declamei-o baixinho
Ao teu ouvido falei, sem medo  
O meu segredo
Mesmo sem luz!
 12/05/2014

 Lúcia vieira 

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