Escadas da vida!
Confesso, eu me confesso
Subo e desço-as muitas vezes
Diariamente e por vários motivos
E nas subidas e descidas
Sinto as pernas estremecer
A abanar como figos maduros
Penso mil coisas sobre esses tremeliques
E distanciando-me deste estremecimento
Usando um poucochinho do universo
Da sabedoria que alguém inteligente me deu
E por sua ordem seguro-me e agarro-me ao corrimão
Subindo-as agora firmemente de barriga encolhida
Com as Costas direitas e o peito de ar cheio
Para não cair nem estremecer mais
E quando o faço sinto que estou
Tomando a tua mão, meu Amigo
E sinto-me segura, assim contigo!
11 de maio de 2014
Lúcia Vieira
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